7 de jul. de 2013

Imagine Harry Styles - One Night in Paris

Tão brilhante. Tão magnífica. Poderia passar toda a eternidade a observando. Guardaria aquela beleza para sempre em minha memória. Lembraria de cada detalhe, de cada aspecto que a tornava tão bela. Acho que estou amando. Estou completamente apaixonada pela beleza de Paris. A cidade do amor.. Talvez não seja mentira. Ou talvez seja. Ou quem sabe a alegria e a paixão canalizada para as paisagens francesas liberavam algum tipo de melanina - não.. Não era essa a palavra que a professora disse na aula passada. Endorfina, isso -, digo, endorfina, demais no cérebro o fazendo fantasiar algo incomum, como um amor perfeito. É basicamente a mesma coisa de você comer chocolate e sentir vontade de beijar aquele o presenteou. Efeito do chocolate, não do amor. Talvez o mesmo aconteça com a França. Porque não? Que amor não surgiria em um lugar tão romântico?

O relógio já marcava 3hrs da manhã, mas naquele momento essa era a última coisa que se passava em minha cabeça. Só precisava analisar cada peça perfeitamente encaixada que completava a maravilhosa Torre Eiffel. Sou uma completa idiota, motivo pelo qual tento olhar como é DEBAIXO da torre. O frio pode ter contribuído um pouco nesse quesito. As ruas estavam vazias e raros eram os carros que circulavam, o que tornava a torre só minha, não é? Até que eu gostaria de levá-la para meu apartamento, mas é claro que eu teria alguns problemas, tipo.. Como carregá-la e o fato de que ela não caberia em meu quarto. Eu guardarei esse momento para sempre em minha memória. A luz que emanava me fazia lembrar dos tempos antigos, quando a única coisa que eu via era uma réplica em miniatura dentro de um vidro com floquinhos semelhantes à neve. E bastava sacudir para a neve cair.

Sentado em um banco mais próximo à enorme torre havia uma pessoa. Um homem, eu acho. Era difícil definir já que se mantinha escondida sob um enorme casaco e um capuz que tampava quase todo seu rosto. Em suas mãos, luvas pretas. Sim, eu admito que a temperatura não estava muito agradável, mas ele parecia mais se esconder de alguém do que do frio. Ele segurava dois espetos de marshmallows intocados. Estaria esperando alguém? Ou apenas passando tempo? Não.. Eu conseguia sentir a sua tristeza de longe. Ninguém passaria um tempo desse jeito diante à tamanha beleza. Sua cabeça estava baixa e hora ou outra ele levava a mão ao rosto, o limpando. Estava chorando, eu acho. Quando me dei conta, já tinha falado com ele.

- Hn.. O incomodo se me sentar aqui? - de onde eu havia saído? Uma gramática? Ele não levantou a cabeça, muito menos me respondeu. Apenas levou a mão novamente ao rosto e respirou cansadamente. Parecia ter desistido. Eu realmente parecia incomodar. E estava, certo? Certo. Então eu iria embora, certo? Errado. Sou curiosa a ponto de ficar ali até ouvir uma resposta plausível - Qual seu nome? Me chamo Seu Nome. - falei novamente ao me sentar ao lado. O vi erguer a cabeça, mas ainda não me encarava. Era como se houvesse algo atrás de mim que merecesse mais a sua atenção. Desejei que não estivesse tão escuro para poder enxergar seu rosto. Pude ver apenas que ele usava uma touca por baixo do capuz. Esquisito.

- Nome bonito. - finalmente o ouvi. Sua voz era rouca e abafada. Me pergunto o que poderia deixá-lo tão mal a ponto de não admirar a beleza da cidade. Mas o que posso dizer? Estou ali simplesmente porque tive uma discussão com meus pais que queria me forçar a ingressar na faculdade - Não me incomoda-me. - ele falou e automaticamente arregalei os olhos me controlando para não voar em seu pescoço. - Sinto muito, - ele riu constrangido - acho que não sei ser cordial.

- E pra que ser cordial? - "por favor, não seja cordial", pensei o encarando. Minhas palavras o fizeram desviar o olhar e deixar escapar uma risada. O que era engraçado? Tenho cara de palhaça? Ao menos ele não estava mais chorando, apesar de sua voz ainda ser bem chorosa. Sua risada era fofa e entrava em minha mente me deixando bem constrangida. - Desculpe a pergunta, mas.. Aonde é a fogueira? - ele automaticamente olhou para as mãos, parecia ter esquecido que ainda os tinha ali.

- Além de idiota sou esquecido! - resolvi não perguntar do que ele estava falando. O vi se esticar e jogar as marshmallows na lixeira. Franzi o cenho curiosa. Há malucos para tudo nesse mundo, mas.. Jogar marshmallows fora? Confesso que foi a primeira vez que vi algo do tipo.

- Porque chorava? - "intrometida", pensei. Deveria levar um fora para aprender a não interferir na vida de estranhos que não gostam de marshmallows.
- Bom.. - ele desviou o olhar para a torre - Acho que eu confiei na pessoa errada.
- Posso entender.
- Pode? - seu olhar voltou-se para mim de maneira curiosa e agora eu preferi olhar para a torre.
- Meu ex foi morar com a minha me... Digo, minha ex melhor amiga.
- Sério?
- Pior que sim.
- Acho que eu ficaria louco.
- Não adianta, não iria mudar nada. - por uma questão de segundos nossos olhares se chocaram e ambos olharam para cantos diferentes.
- Sim.. Mas, dói. Huh?
- Óbvio que dói. Mas passa.
- Estava esperando alguém.. - sim, eu já imaginava - Mas ela não chegou..
- Pode ter acontecido um imprevisto.
- Não, ela me passou uma SMS agora pouco cancelando tudo.
- Por qual motivo?
- "foi um erro termos marcado" - ele falava ironicamente.
- Sinto muito por isso.
- Prefiro não continuar nesse assunto.
- Hn.. Ainda não sei seu nome.

- Oh.. Sim. Me chamo.. Hn.. Edward. Me chamo Edward. - ou ele não sabia o próprio nome ou tinha acabado de inventar um. O olhei curiosa. Levou sua mão até a cabeça coçando nervosamente. Tanto ele quanto eu sabíamos que algo estava errado na história, mas apenas ignorei. Se ele não queria me contar quem seria eu para perguntar.

- Edward.. - tentei em meu sotaque francês, mas a única coisa que consegui foi um som horrível de quem havia se engasgado e me lembrar de Edward Cullen. Levei a mão até a boca para não rir, ele apenas sorriu. Estou com a impressão de que conheço aquele sorriso. Acabei imaginando como seria a conversa entre uma mortal e um vampiro. Talvez como a nossa. Uma conversa fria e misteriosa, onde ninguém quer revelar o seu problema de verdade.

- Porque todo mundo acaba rindo?
- Cullen? - perguntei como se estivesse estampado em um outdoor.
- Oh céus! - ele deu uma risada bem alta - Havia me esquecido.
- Deve ser realmente bom ser um vampiro.
- Deve ter seus pontos ruins.
- Mas as vantagens parecem ser maiores nos livros da Stephenie Meyer. (Twilight)
- E bem menores nos do Lisa Jane Smith. (Vampire Diaries)
- Oh, não estrague tudo! - pedi em meio a uma risada.
- Mas ambos tem a mesma sorte.
- Que seria?
- Poder morder jovens atraentes.. - ele me olhava e confesso que senti um arrepio subir pela espinha, então simplesmente deu uma risada forte. Uma gargalhada tão gostosa que eu poderia passar séculos ouvindo. Era contagiante. Porque estou com essa estranha sensação de que o conheço? Porque meu estômago se revira tanto com sua voz? Quem ele é afinal? - Estou brincando.. - completou rindo.
- Não é engraçado!
- Ah é sim.
- Eu não achei.
- Mas eu sim. - Mas não teve! - ele me encarou sem dizer nada e aquilo já estava começando a me deixar bem desconfortada, uma vez que eu não sabia quem ele era - Que foi? Algum problema?
- Hm? Não. Não é nada.
- Então pare de me olhar.
- Mas o quê?
- Anda, olhe para o outro lado.
- É sério isso?
- É, anda, olhe para o outro lado. - empurrava, mas ele apenas ria - Andaaaaaa!
- Oh Céus, é maluca. - ele se virou sentando de costas para mim - Melhor agora, donzela?
- Bem melhor, e não me chame assim.
- Como devo te chamar então?
- Pelo nome ué.
- Ah..
- Esqueceu meu nome não é?
- Memória fraca.
- Seu Nome. - repeti.
- Isso, Seu Nome. Francês?
- Claro né, olha onde estamos.
- Ué, isso é relativo. Você poderia ter um nome.. Australiano, talvez.
- Não, não poderia.
- Claro que poderia, se sua mãe quisesse. - ele apenas riu, ainda de costas para mim.
- Olha, a menina não ter vindo, não era o real motivo do choro, era?
- Não exatamente.
- Como assim?
- Ela me rotula de um jeito que não sou. Ela e toda a sociedade.
- Eu ac-
- Estou cansado de me verem como um idiota irresponsável. Posso ser tão responsável quanto G.. - ele parou para pensar - Quanto minha irmã.
- Mas eu-
- Estou cansado de ser deixado esperando toda vez que marco algo, simplesmente porque mais ninguém confia em mim. Ou porque me taxa de um jeito que não sou! - apenas me calei, não adiantava falar, seria interrompida novamente - Estou cansado das pessoas me criticarem em tudo que faço. Será que elas não percebem que eu tenho sentimentos?
- Mas tal-
- Estou cansado.. - sua voz era abafada, o choro parecia querer voltar - Queria poderia fazer algo grande, algo tão grande que fizesse com que todos percebam quem eu realmente sou.
- nãodeviatentaragradarninguémalémdesimesmo. - falei bem apressada para evitar ser interrompida.
- Como é? - ele se virou - É seguro te encarar agora?
- É. - deixei um sorriso aparecer em meus lábios - Eu disse que você não precisa mudar, nem fazer nada. Tem que agradar apenas você. Ninguém veio ao mundo para agradar alguém.
- Mas ninguém gosta do jeito que sou.
- E isso não é importante. O importante é VOCÊ gostar do jeito que é.
- Muitas pessoas criticam o que faço.
- Deixe-as falar, uma hora cansam.
- Não consigo ignorá-las, são importantes pra mim.
- Mas não deve mudar quem é por ninguém.
- Claro.. - ele desviou o olhar.
- Vem comigo.

Não sei onde estava com a cabeça quando fiz aquilo. O segurei pela mão e simplesmente o puxei, ignorando as perguntas que ele fazia. "O que está fazendo?", "aonde está me levando?", "Aonde estamos?", como ele fala demais. Era estranho. Sua mão era quente e de alguma maneira causava formigamento no local, mas não ousei soltar. Não sei explicar. Não sei dizer o motivo. Eu simplesmente sentia uma enorme vontade de ajudá-lo. Eu me preocupei e não estava entendendo. Porque me sinto obrigada a ajudá-lo? Será o destino brincando com meus sentimentos? Eu costumava não acreditar em destinos, mas a partir daquele dia.. Eu sei que é real..

O arrastei por cerca de duas quadras, até encontrar uma lanchonete aberta. Confesso que só então reparei o quão chique era aquele lugar. O quão constrangedor seria admitir que não teria dinheiro o suficiente para pagar algo? Muito. Me convenci que o cartão de crédito que ganhei do meu pai iria servir para alguma coisa. O lugar era ENORME e as cadeiras eram vermelhas. Gosto de vermelho. Havia sofás circulares em um dos lados me lembrando filmes americanos que eu assistia com meus primos.. (x) (x) O puxei até a mesa mais escondida possível e então finalmente soltei sua mão. Me sentei no último sofá, escondido por uma enorme parede, mas ele permaneceu estático, em pé ao lado. Tinha alguma coisa errada.

- O que foi?
- Preciso ser honesto com você.
- Ok, não quer ficar. Pode ir, realmente tenho que ficar, não como nada desde as 8 da noite.
- Não é isso, sua presença seria ótima.
- Então..
- Por favor, só prometa não fazer escândalo.
- Do que está falando Edward?
- Bom, meu nome não é esse.
- Eu já imaginava ma-
- Espera. Não exatamente esse. É meu segundo nome.
- Ok, não precisa me contar isso.
- Você é legal demais, não quero mentir.
- Não estou entendendo mais nada.
- Não se assuste - sua voz era baixa e confesso que estranha -, preciso lhe mostrar uma coisa.
- Sério, se você for um ladrão, eu não quero ver sua arma.
- O que te leva a pensar que eu tenho uma arma?
- Sua voz.. Parece serial killer. - falei e ele deu uma forte gargalhada. Apenas dei de ombros pegando a cartaz do menu.
- Só peço que não grite, ok? - o vi levar as mãos até o capuz e então..
- O que vão querer? - um homem surgiu simplesmente do nada. Vi Edward pular com o susto e rapidamente por as mãos nos bolsos. Eu simplesmente tive uma crise de risos.
- Hn.. Nada no momento. Te chamamos quando decidirmos.. - ele respondeu nervoso.
- Ai. - reclamei quando minha barriga começou a doer. Não é pra menos, eu estava rindo exageradamente alto.
- Escuta, - o vi se sentar ao meu lado e segurar uma de minhas mãos - presta bastante atenção. Você não sabe com quem está falando.
- Eu juro, estou começando a me assustar.
- Não.. Por favor.. Só não vá embora.
- Não irei embora nem se você fosse Voldemort.
- Não é pra tanto. - vi um sorriso aparecer em seu rosto escondido - Não irá embora, certo?
- Não vou.
- Mesmo quando descobrir a verdade?
- Olha, tô ficando realmente com medo.. - puxei minha mão e sentei um pouco mais pro lado. A lanchonete estava praticamente para apenas nós dois e eu acho que se ele quisesse me matar tinha oportunidades o suficiente para isso.
- Só peço que não grite.. - ele respirou fundo e aos poucos foi empurrando o capuz para trás. Era o rosto mais lindo que eu já tinha visto em toda a minha vida. Ele tinha lindos olhos verdes que combinavam perfeitamente com seus cabelos enrolados e castanho. Sabia. Eu o conhecia. Era o garoto dos meus sonhos, o mesmo que estava em todas as paredes do meu quarto. Ele era Harry Styles.

Me lembrei da última notícia que havia visto sobre ele na internet. As fãs - enfurecidas e infantis - o estavam criticando por praticamente tudo que ele fazia ou deixava de fazer. Todos os seus gostos de repente se tornaram estranhos. Todas as suas manias viraram incoerentes. Todas as suas atitudes, de uma hora para outra, se tornaram erradas. Imaginava o quão ruim deve ser ter todo o mundo contra você simplesmente porque era feliz e despreocupado. Dei apenas um sorriso de lado e continuei a olhar o cartaz. Quer dizer.. Eu queria voar no pescoço dele, chorar, gritar, e dizer o quanto eu o amava e o quanto respeitei todas as suas escolhas. Mas não foi o que fiz.

- Acho que vou querer um chocolate quente mesmo, parece ser mais acessível ao meu bolso. Ele acompanha marshmallows, e se você não jogar fora, será uma boa escolha.
- Deixa eu ver. - pude notar um sorriso enorme em seu rosto agora visível. Era um sorriso tão satisfeito que meu coração disparou me deixando nervosa.
- É o primeiro.
- Pode escolher outra coisa, prometo que pago.. - ele se aproximou na intenção de ler o menu comigo, afinal só tinha um. Seu perfume tomou conta do local e eu fui obrigada a contar até mil mentalmente para não cometer alguma loucura - E eu não jogaria fora.
- Aposto que não.
- Acho que vou querer um hamburguer..

Bem diferente as nossas escolhas, mas a diferença era que ele tinha dinheiro para comprar toda a lanchonete, se quisesse. O contrário de mim que mal tinha onde cair morta. Um silêncio irritante tomou conta do ambiente. Eu não sabia o que dizer. Passei o ano inteiro me imaginando ao lado dele, imaginando diversos diálogos, imaginando diversas risadas que simplesmente não foram usadas na prática. Droga! Porque não consigo dizer o quanto ele é importante pra mim? Porque não consigo dizer que sou uma directioner?

- Gosto de homens com cuecas brancas. - Mas que porra eu estava fazendo? O que eu havia falado? Aquilo simplesmente escapou de minha boca e antes que eu percebesse Harry tinha os olhos arregalados em minha direção. O vi olhar para baixo, provavelmente conferindo o que estava vestindo e então me encarou sorrindo. Meu rosto queimava, sei que estava da cor da mesa. Usei o menu para tampar meu rosto, mas ele o puxou.
- Estava olhando para minha bunda?
- O QUÊ? N-não. N-nã-não. Claro que não.
- Você tem certeza disso?
- Sabe.. Bom.. Eu.. acho que dei umas olhadas.. às vezes..
- Então estamos quites.
- O QUÊ?!
- Gostei da sua calcinha vermelha.
- MAS O QUÊ?! - rapidamente olhei para minha calça, a calcinha realmente estava aparecendo. Ai que vergonha! Tapei o rosto com as mãos após ageitá-la.
- Aahhhh, agora você ficou envergonhada? Mas olhar a minha bunda pode né?
- Você é homem, Harry.
- Boa observação.
- Não devia olhar pra minha bunda!
- Ué, porque não? Você olhou a minha.
- Mas eu sou mulher.
- E eu homem. - ele ria ao puxar minhas mãos - Pare, estamos quites. Seria pior se eu olhasse pros seus peitos, porque eu não tenho algo igual.
- HARRY!
- Ok, parei. - ele deu uma forte gargalhada enquanto eu apenas cruzava os braços tão constrangida quanto enfurecida. - Obrigada por.. Bom.. Não ir embora.
- Eu não iria.
- Obrigado.. - ele segurou minha mão novamente - É importante demais pra mim.
- É o que uma directioner de verdade faria.
- Você é fã?
- Se você entrasse no meu quarto iria ficar abismado com a quantidade de coisa que tem lá.
- Ent-
- Não, não estou te convidando para ir até lá.
- Obrigado por falar não. - ele ria.
- De nada. - dei um pequeno sorriso. Nossos olhares se encontraram, mas dessa vez não desviamos. Suas mãos ainda seguravam as minhas. O que eu poderia fazer? Nada. Estava fadada a desejá-lo para sempre. Eu o amava assim como metade do mundo, mas diferente das outras, eu entendia o seu lado.
- Chocolate?
- Chocolate. - falei e ele se levantou.

A lanchonete ganhou mais movimento com o rumor de que Harry estava ali e então passamos a ouvir alguns gritos. "OMG É O HARRY!". Ele acenava com um sorriso enorme. Autografava satisfeito e fazia diversas caretas para fotos. Ele havia nascido para aquilo. Com toda a certeza aquela foi uma das melhores noites da minha vida. Conversamos até o chocolate acabar e então conversamos até a lanchonete fechar, nos obrigando a ir para a praça, onde ficamos até amanhecer. E quando aconteceu, ainda conversamos mais um pouco. Harry era perfeito. Engraçado e, confesso que sexy demais. A One Direction foi embora no dia seguinte e por muito tempo fiquei sem contato algum, mas eu não me importava. Eu sabia que um dia ele iria voltar e eu o esperaria o tempo que fosse preciso.

Dois meses depois, Harry apareceu naquele mesmo banco, naquele mesmo horário, mas agora eu sabia que era eu quem ele estava esperando. Sabia que agora os marshmallows que ele segurava era pra mim. Sabia que o sorriso estampado em seu rosto tinha um motivo e era meu nome. E a história se repete. Um amor que surgiu debaixo do clima perfeito de Paris. Um amor mais forte do que qualquer um já vira antes. Um amor capaz de superar qualquer distância. Meio clichê, não é? Mas que amor não surgiria em um amor tão mágico? Lá estava Harry, me esperando com um sorriso que me fazia esquecer todos os meus problemas. Mas dessa vez ele tinha uma novidade. Ou melhor, um convite. Naquela mesma noite, fui convidada a me mudar para Londres. Não, não iria morar com ele. Seria apenas um apartamento no mesmo condomínio, o que já era mais que ótimo. E daquele dia em diante passei a ser conhecida não apenas por Seu Nome, mas sim por Seu Nome a nova namorada de Harry Styles..

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